Uma pesquisa feita em 2008 por duas pesquisadoras americanas demonstrou, ou induziu à, que homens machistas são melhores maridos. Segundo o estudo aquele camarada macho, robusto, gordo e peludo que fica o domingão vendo Framengo e Botafogo na sala bebendo cerveja e escravizando a mulher na cozinha é o melhor marido que ela poderia ter. Segundo elas o cara que vê a mulher como um objeto inferior, indefeso e mulher trata ela com mais respeito, com mais cuidado, traz mais coisas para a casa [tipo um tigre-dente-de-sabre ou um brontossauro] e coisas do gênero. Ou seja, trata ela como mulher.
A pesquisa é interessante por demonstrar que a luta das feministas em nem todo caso tem 100% de acertos. Ta certo que casos e casos, mas de certa forma só existem machistas no bar com os amigos. Manolo que fala: “Lá em casa que dá a última palavra é eu”, passa um minuto o celular toca e o camarada corre pra casa. Chega em casa a mulher está de cara amarrada e já dando ordens e nós homens de cabeça baixa se restringindo no Maximo a um “ta bom amor”. Ou fazemos isso ou seremos decapitados ou castrados durante o sono. Podemos falar que existe o machista para inglês ver. Fora de casa é um verdadeiro e legítimo neandertal que porta a sua própria clava com espinhos, dentro de casa um cachorrinho assustado e encurralado.
O fato é que, sempre ajudamos as mulheres. Somos o ser mais amoroso que já passou na face da Terra. Impedimos que as mulheres levantem as 4 da manhã para pegar um busão lotado cheio de nego folgado que fica te arrochando durante 2 horas seguidas até o próximo ônibus, privamos elas de agüentar aquele mala sem alça do estagiário que fica perturbando nossa cabeça o tempo todo, privamos elas de ficar horas e horas na frente de um computador lendo uma seqüência enorme de números sem sentido, da pressão do chefe [gordo, feio, careca, baixinho e um pé no saco] para o relatório está em cima da mesa dele até as 10:00 horas da manhã [sendo que agora é 09:30 e nem cheguei na metade], chegar na hora do almoço e agüentar o estagiário chato sentar do teu lado e começar com a ladainha da sua vida medíocre e virgem de 20 anos que vive a vida toda na frente do PC, recomeçar o batente e agüentar outra vez o PC, o estagiário e o chefe, depois sair do serviço as 18:00, pegar o busão e chegar em casa as 21:00 pilhado e cansado sendo que a mulher teve como serviço lavar umas roupas sujas, fazer a comida pro Junior e para a Maria, limpar a cozinha, sala e quartos, fazer a compra no mercadinho da esquina, levar e buscar os moleques no colégio que fica a poucas quadras de casa e fazer a janta. Mas não, elas querem sofrer tudo que nós homens sofremos. Tudo bem, que sofram. Mas fica o aviso, a vida de ser homem é um inferno.
Mas verdade seja dita, a mulher sempre ralou desde o inicio dos tempos. Mulher não é preguiçosa e nem tem uma vida fácil, ainda mais quando o marido é mala. Mas fazer o que, nem tudo nessa vida é uma perfeição. Talvez essa pesquisa lance um novo colírio nos olhos das hipócritas das feministas que lutam por direitos iguais mas descriminam o homem quase marginalizando-o, que lutam pelo direito das donas de casa mas mantém uma empregada domestica, que lutam por melhores condições de trabalho feminino sem lembrar do trabalho masculino, que querem ter as mesmas funções no mercado de trabalho do homem mas muitas das vezes são incompetentes no serviço [não por serem mulheres, mas por serem mal preparadas mesmo]. Mas lhes digo de novo, a vida de homem é um inferno. Freud explica essa necessidade de querer quase se “masculinizar” [cof cof inveja do penis cof cof cof]
Segue o link da pesquisa: http://www.sanchezlab.com/pdfs/GoodSanchez.pdf